Mike Johnson, do Partido Republicano, foi eleito presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, após uma vacância de três semanas no cargo1. Embora seja considerado um legislador discreto e tranquilo, Johnson tem um histórico de homofobia que remonta aos seus tempos como advogado da Alliance Defending Freedom (ADF), uma organização classificada como grupo de ódio pelo Southern Poverty Law Center1. Algumas das ações e declarações de Johnson incluem:

1. Em 2003, Johnson atacou os direitos e indivíduos LGBTQ, sendo um defensor-chave contra a igualdade no casamento1.
2. Em 2004, defendeu a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo em Louisiana, chegando a usar um termo depreciativo para se referir ao advogado que defendia a igualdade no casamento1.
3. Em 2005, defendeu um chamado “Dia da Verdade”, no qual organizações cristãs de extrema direita organizaram estudantes para protestar contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo como um ataque à liberdade religiosa1.

Embora não se saiba se a restrição aos direitos LGBTQ fará parte da agenda de governo de Johnson como presidente da Câmara, é importante ressaltar que ele já se referiu a relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo como “pecaminosos” e “destrutivos”2. Além disso, Johnson passou anos lutando contra os direitos dos homossexuais, incluindo o casamento entre pessoas do mesmo sexo e o acesso à saúde, citando sua fé cristã e visões sobre a liberdade3.