O conflito entre Israel e Hamas, que tem suas raízes em disputas territoriais históricas, continua a ser uma das questões mais complexas e sangrentas do Oriente Médio. A região, que já foi ocupada por diversos povos ao longo dos séculos, como hebreus e filisteus, é hoje palco de uma luta incessante entre israelenses e palestinos.

Desde o século 19, a comunidade judaica, especialmente na Europa, começou a se mobilizar em torno da ideia de retornar ao território que consideravam bíblico. Após a Primeira Guerra Mundial, a região foi dividida entre franceses e britânicos, com a Palestina sob controle britânico. Esse período viu um aumento significativo na imigração judaica para a Palestina, com o objetivo de estabelecer um estado judaico.

A criação do Estado de Israel em 1948, apoiada pela comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e o Brasil, marcou um ponto de virada. No entanto, a criação de um estado palestino não foi concretizada, levando a décadas de conflitos e tensões.

O Hamas, um grupo político palestino surgido em 1987, não reconhece a legitimidade do Estado de Israel e tem como objetivo a sua destruição. Desde que assumiu o controle da Faixa de Gaza em 2007, o Hamas tem sido um dos principais atores no conflito, frequentemente entrando em confronto com as forças israelenses.

A recente escalada de violência, iniciada em outubro de 2023, resultou em milhares de mortes e destruição significativa na Faixa de Gaza. A resposta militar de Israel aos ataques do Hamas tem sido intensa, com bombardeios que atingiram áreas residenciais e infraestruturas críticas.

A comunidade internacional continua a clamar por uma solução pacífica, mas a realidade no terreno permanece sombria, com ambos os lados sofrendo perdas significativas e a paz parecendo um objetivo distante.